Em um dos exercícios do meu curso de escrita na Domestika peço aos alunos para listarem os nomes de artistas (ou cientistas, ou atletas, estão valendo nomes de qualquer área!) que mais os influenciaram na vida. Eles deveriam escrever, em poucas linhas, como o trabalho ou a vida daquela pessoa a inspiraram ou serviram de referência para o que eles criam — e os alunos capricharam, saíram colagens incríveis dessa prática, além de um verdadeiro catálogo de humanos fodas. Resolvi fazer o mesmo e trazer para o meu blog as minhas influências, que vou postar nesta nova tag, Influências. Um nome por vez. Até porque estão sempre me perguntando quais são as minhas referências, e essa pode ser uma ótima forma de ajudar a me lembrar.
Como me influencia
Carl Sagan foi um comunicador excepcional. Sua carreira esteve pautada em trazer as estrelas para mais perto de nós.
Ele trabalhou para tornar acessíveis conhecimentos científicos e para acender o interesse das pessoas pela ciência.
Me mostrou como adotar uma postura de curiosidade em relação ao mundo. Me falou da importância de continuar fazendo perguntas.
Ele transmitia um verdadeiro entusiasmo pelos temas que abordava.
Ele apresentou a ciência não apenas como algo popular e acessível, mas como um meio para encontrar beleza, compaixão e humildade.
A escrita dele era extremamente humana, ainda que ele estivesse tratando de conceitos complexos das ciências exatas. Sim, ele me fez chorar em um livro falando sobre matemática.
Algumas obras
- A série Cosmos, de 1980
- O livro Contato
- O livro Pálido ponto azul
- O livro O mundo assombrado por demônios
- Amo essa música que o canal Melodysheep criou a partir de episódios do Cosmos: A Glorious Dawn
No Valekverso
- Episódio Viagem no grão de poeira no podcast Bobagens Imperdíveis
- Aparece numa história em quadrinhos da zine Bobagens Imperdíveis n.7